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Âncora 1

LITERATURA DE CORDEL NO TEREZA HELENA

Professora promove a leitura e a produção de cordel entre alunos do 7º. ano.

A professora Antonia Pinto oportunizou aos seus alunos do 7º. ano a leitura e a produção de literatura de cordel, por meio de um projeto realizado nas aulas de Língua Portuguesa. Muitos alunos não conheciam cordel, mas, à medida que foram tendo contato com os livros que a professora lhes apresentou, foram se encantando

APRESENTAÇÃO DO CORDELISTA ANTONIO BARRETO

ESPAÇO LITERÁRIO

com as histórias narradas em verso. Segundo a professora, o efeito estético causado pela sonoridade e pelo ritmo presentes nos textos ajudou a manter os novos leitores atentos às tramas.

   No projeto, os alunos puderam também estudar sobre a origem da literatura de cordel e sobre a forma como os textos eram/são produzidos e comercializados. Nesse sentido, o projeto foi interdisciplinar, pois envolveu conteúdos de outras áreas do conhecimento, como História, Geografia, Artes.

   Após lerem muitos cordéis e pesquisarem sobre o assunto, os estudantes passaram a produzir seus próprios textos, buscando atender à forma e à estética do gênero.

  Além disso, produziram ilustrações para as capas dos livros. As produções dos alunos tornaram-se acessíveis a toda a comunidade escolar por meio de uma exposição feita no pátio, que foi organizada pela professora segundo os moldes da tradição cordelística. Isso permitiu que o projeto se tornasse conhecido por todos os estudantes do colégio.

  Ao final do projeto, foi produzido, de forma coletiva, um cordel sobre as experiências vivenciadas no projeto. Além disso, os alunos do turno matutino tiveram o prazer de apreciar uma belíssima apresentação feita pelo renomado cordelista baiano Antonio Carlos de Oliveira Barreto.

Nosso cantinho da literatura.  

CORDEL

Aprendendo sobre cordel no Tereza Helena

Aprendi o que é cordel          

No Colégio Tereza Helena

Aprendi com a professora Antonia

A fazer rimas, estrofes e poemas.

 

Estudar é importante

Todos precisam entender

Aprender o que é Cordel

Na literatura do fazer.

 

Vamos fazer Cordel

Vamos aprender a escrever

Conhecer a literatura popular

Para o Brasil Melhorar.

Estudar o Cordel

É abrir os horizontes

Conhecer o Brasil

É muito emocionante.

 

Eu me chamo aprender

Não me recuso a conhecer

A Literatura de Cordel

Me ensinou a ler.

 

O Cordel é importante

Todos precisam conhecer

Que neste Brasil enorme

O Cordel não pode morrer.

Cordel é literatura

Literatura do aprender

Saber fazer Cordel

É só entender.

 

Hoje eu sou feliz

Pois aprendi a escrever

Amanhã serei alguém

Para o meu Brasil Crescer.

 

Dizem que a escola pública

Não ensina pra valer

Graças à professora Antonia

Eu pude aprender a ler.

    (Produção coletiva dos alunos do 7º. ano matutino)

“Eu achei o projeto muito bom. A escola está precisando disso. Poucos alunos conheciam o cordel, mas com a professora Antonia Pinto conhecemos e aprendemos a dar valor à literatura popular. Agora que conheço estou bastante interessado. Faço parte de um grupo de teatro e lá passaram a ensinar, recentemente, sobre o cordel. Gostei muito da apresentação do cordelista Antônio Barreto na escola, pois foi um evento cultural bastante teatral.”

(Adriel Santos de Oliveira, 7º. ano – turma A)

“O Cordel flui pelas águas
Do rio a simplicidade
Sua nascente vem do campo
Ao abraço com a cidade
Galopando por caminhos
de lonjuras e espinhos
clamando por liberdade…

(Antonio Carlos de Oliveira Barreto)

VISITA À XII SEMANA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA:

RELATOS

Alguns alunos do Colégio Estadual Tereza Helena Mata Pires tiveram a oportunidade de visitar a XII Semana de Ciência e Tecnologia, que ocorreu em Salvador entre os dias 22 a 24 de outubro de 2015. Isso foi possível graças a uma iniciativa do Projeto Ciência na Escola.

Participaram dessa visita quarenta e quatro alunos, uma funcionária e nós, professoras. Um ônibus disponibilizado pelo Instituto Anízio Teixeira levou-nos ao local do evento. Os alunos, muito interessados, exploraram, com grande curiosidade, as produções científicas e perceberam os avanços tecnológicos. Até os elevadores do prédio lhes interessaram. Eles passaram a interagir com os pesquisadores, fazendo perguntas e tecendo

comentários. Além disso, participaram de games e de experiências.

  A partir do que a XII Semana de Ciência e Tecnologia ofereceu aos estudantes e do conhecimento que eles já possuíam, eles construíram novos conhecimentos. Eles passaram a utilizar termos técnicos de diversas áreas do conhecimento em seus relatos e explicações.

  Os relatos dos alunos expressam a sua opinião sobre a visita à XII Semana de Ciência e Tecnologia, seu sentimento diante das produções e experimentos científicos e o quão agradecidos ficaram por essa oportunidade propiciada pelo projeto Ciência na Escola.

(Mércia Abreu e Nilza Xavier)

CONSTRUINDO CONHECIMENTO DURANTE A VISITA

               Feira de Tecnologia e Ciência

 

  No dia 22.10.14, precisamente às 9 horas, chegamos a uma instituição intitulada SENAI CIMATEC. Ao adentrarmos o evento, este parecia ser apenas mais um evento clichê. Porém, adentrando mais profundamente o evento, pude perceber que era aberto, ou público, mas era de alto nível.

  Tive a oportunidade de conhecer uma neuropsicóloga apenas com o nível acadêmico. Fiquei decepcionado porque embora ela fosse extraordinária, com grande conhecimento em neuropsicologia, ela escolheu produzir jogos para crianças de 8 a 12 anos, que podem ser influenciáveis, para que elas usassem a parte frontal do cérebro, que é responsável pelo raciocínio. Ela é extraordinária!

  Pude me deparar com policiais técnicos que têm um trabalho verdadeiramente interessante, mas são pouco reconhecidos. Eles me apresentaram algumas atividades que eles praticam. Por exemplo, luz que identifica cédulas verdadeiras, química forense, identificação de digitais e reconhecimento de digitais.

Também tive o privilégio de conhecer estudantes que produzem saber para competir e representar a Bahia.

  Vi também fragmentos de meteoros e diversos tipos de minerais Agradecimentos à professora Mércia Abreu por nos convidar e a ela e à professora Nilza Xavier por nos ter acompanhado e auxiliado.

Weslley de Souza Bento, 8º. ano matutino – turma B)

       Viagem ao conhecimento da ciência e tecnologia

 

  Em 22/10/15 as estruturas do Senai abrigaram alunos de diversas escolas, incluindo o Tereza Helena Mata Pires.

  A princípio, não achei interesse pelo local, mas bastou que eu desse alguns passos e me deparei com uma neuropsicóloga, que demonstrou nível acadêmico e despertou o meu interesse pela visita. Infelizmente ela não exercia sua profissão tão bem, já que estava trabalhando em um game que promovia o desenvolvimento do raciocínio de crianças de 8 a 12 anos.

  A poucos metros da neuropsicóloga havia miniaturas de aeronaves e carros lindos, posicionados ao lado de uma estante de vidro que continha meteoritos. Andando mais, encontramos dois drones que filmavam para a captura de imagens, que teriam uma enorme serventia. Ao lado dos drones havia pequenas máquinas que aparentavam defeito. Eram feitas para competições e deviam seguir uma linha preta, fosse ela reta ou curva.

  Grato às professoras Mércia Abreu e Nilza Xavier por nos acompanhar com responsabilidades estupendas.

RELATOS

                    Relato sobre o “passeio”

 

  No dia 22.10.15 alguns alunos do Colégio Estadual Teresa Helena Mata Pires tiveram o privilégio de participar de uma feira de Ciências, que foi realizada numa faculdade conhecida como SENAI CIMATEC.

  Nós, alunos, fomos acompanhados pelas professoras Nilza Xavier e Mércia Abreu.

  Foi uma forma legal e divertida de adquirirmos um conhecimento maior sobre o avanço da tecnologia, pois encontramos meios de praticar esse avanço de forma fácil e divertida, já que alguns dos produtos apresentados nos ensinavam de forma simples algumas coisas que nós considerávamos complicadas.

  Agradecemos aos professores que nos privilegiaram com essa visita e a cada pessoa que contribuiu para que ele viesse a acontecer. Foi uma ótima forma de aprendizagem e divertimento.

(Thalia Blenda Santos Ramos, 9º. ano matutino)

                                 A visita

 

  Eu gostei da visita. Havia coisas interessantes, como pedaços de meteoros, miniaturas de aeronaves, umas placas que, através da nossa mão, criavam ondas de eletricidade. Uma dessas placas era feita de alumínio e a outra, de cobre, se não me engano.

  Havia também vários outros experimentos e tecnologias dos quais gostei muito. Lá se encontrava também a Polícia Técnica ensinando como eram encontradas as digitais de bandidos e também um aparelho que, através de um raio infravermelho, conseguia identificar substâncias químicas e remédios.

  Essa parte da Polícia Técnica foi a que mais me interessou porque eu gosto de jogos de mistério e mistérios policiais. Além disso, havia uma parte só de jogos lá na feira de ciências e tecnologia, além de outras coisas mais, que também eram muito interessantes, mas não vai dar para eu contar aqui, senão o texto vai ficar muito grande.

  Eu gostei muito do passeio e agradeço às professoras Mércia e Nilza por terem nos levado.

            (Catiele Ferreira, 9º. ano matutino)

        Rolé da Escola para o SENAI/CIMATEC

 

  No dia 22 de outubro, alguns estudantes do Colégio Estadual Tereza Helena Mata Pires tiveram o privilégio de conhecer um lugar muito legal e coisas também muito legais. Vi bastante tecnologia. Uma das coisas mais legais que eu vi foi o Robô, o nosso robô brasileiro que competiu em várias provas contra robôs de outros países. Que pena que nesse campeonato ele perdeu, mas vem o próximo e ele vai ganhar. Outra coisa muito irada que eu vi foi uma invenção deles lá em que nós entrávamos no jogo no mundo virtual. Muito bom. então é um lugar onde tem de tudo. Esse lugar é o SENAI/CIMATEC.

            (Robertson, 6º. ano matutino)

                   Relato sobre o “passeio”

 

  No dia 22/10/2015, alguns alunos do Colégio Estadual Tereza Helena Mata Pires tiveram o privilégio de visitar a instituição de ensino SENAI CIMATEC, por intermédio da professora Mércia Abreu e com a ajuda da professora Nilza Xavier.

  Lá no SENAI havia uma feira de ciência e tecnologia e nós, alunos, ficamos encantados com os avanços da tecnologia e com as experiências lá mostradas.

  O que mais me chamou a atenção foi o experimento que mostrava o processo de transformar água suja em água limpa e outro que também mostrava uma garrafa pet com água e um tubinho dentro dessa garrafa. Através dessa demonstração nós conseguimos entender como funciona o submarino.

  Eu gostei bastante, pois adquiri muitos conhecimentos e agradeço às professoras Mércia e Nilza por nos proporcionar esse momento único de aprendizagem fora da escola.

OFICINA DE BRINQUEDOS DE EMPINAR

Alunos demonstram suas habilidades com os brinquedos de empinar em oficina.

  Após registrarem em narrativas autobiográficas suas experiências com os brinquedos de empinar, os alunos do 6º. ano vespertino participaram de uma oficina promovida pela professora Mércia Abreu na aula de Língua Portuguesa. Nessa oficina, eles demonstraram todo o seu conhecimento em relação aos brinquedos de empinar, relatando suas vivências, construindo arraias e

pipas e produzindo textos instrucionais, além de um glossário. Com isso, esses adolescentes revelaram que empinar arraias é, entre os jovens da comunidade da qual fazem parte, uma prática cultural. No conflito social gerado pela necessidade de lazer versus falta de espaço, empinar arraias é símbolo de liberdade e resistência.

EMPENHO E CONCENTRAÇÃO NA PRODUÇÃO DE ARRAIAS E PIPAS

Este glossário ainda se encontra em fase de elaboração. Aceitamos contribuições!

TEXTO INSTRUCIONAL

Aprendendo a fazer uma arraia

Material necessário:

1. Papel de seda; 2. Cola branca; 3. Taliscas; 4. Linha; 5. Rabada; 6. Vidro*

 

Como fazer:

Corte o papel de seda em formato retangular e coloque em uma mesa reta. Passe cola nas duas taliscas e cole-as no papel (Deixe lá por dois minutos. Quando secar, faça a boca de chaves com a linha. Depois pegue a rabada e coloque no fundo da arraia. Passe a linha em uma lata, desenrole a linha da lata nos postes de energia com cuidado para não ser machucar. Agora misture a cola com vidro em um copo descartável. Bote aos poucos em sua mão e comece a temperar com muito cuidado para não cortar a mão.

(Vinicius Bispo, 6º. ano vespertino)

*ATENÇÃO: O USO DE VIDRO E CEROL EM ARRAIAS OFERECE RISCOS DE ACIDENTES. 

INTERVENÇÃO URBANA

Alunos produzem arte no muro do Tereza Helena em plano de ação promovido pelo professor Jaildon Goes.

Envolvidos em um plano de ação em Artes, os alunos do 9º. ano vespertino grafitaram o muro do Colégio Estadual Tereza Helena Mata Pires, deixando fluir sua criatividade e expressão sociocultural. Para isso, contaram com a ajuda do artista plástico Binho.

  Até chegarem a esse momento de intervenção urbana, os alunos realizaram, juntamente com o

professor de Artes Jaildon Goes, um trabalho intensivo de produção de conhecimento em arte. Esse trabalho despertou a consciência dos estudantes para a sua identidade imagética.

  O plano de ação, promovido por esse professor é denominado de Momento de Consciência da Identidade Imagética Sociocultural e faz parte do seu projeto de pesquisa-ação do Mestrado em Artes (Profartes).

  Segundo Jaildon Goes, “O projeto objetiva que os educandos desenvolvam sua visão em relação às referências e influências socioculturais que contribuem 

para a construção da cidadania e do respeito e cuidado com os outros”.

 

GRAFITANDO COM A AJUDA DO ARTISTA PLÁSTICO BINHO

   O grafite no muro, denominado pelos alunos de Intervenção Urbana, possibilitou trazer a arte para o universo escolar a partir das práticas socioculturais dos alunos. “O grafite é uma arte de rua que, na intervenção, foi trazida para a escola. Quando a gente se expressa dessa maneira, chama a atenção da comunidade. Daí a impressão de que a escola está bem cuidada.”, opinou o estudante Nailton Lacerda. Após ganhar o visual artístico, o muro passou, de fato, a atrair a atenção da comunidade escolar e de moradores da circunvizinhança.

    O depoimento de Mateus Silva traduz o sentimento da turma em relação à intervenção: “Foi uma forma

diferenciada de a gente expressar o que queria. Binho ajudou muito a gente nisso, assim como ajudou em relação às bandeirolas da gincana.”. O depoimento de Nailton Lacerda, por sua vez, revela a impressão da turma em relação ao plano de ação: “O plano de ação foi muito bom porque despertou em nós a criatividade para explorar o grafite, a pintura e o desenho”.

 Percebe-se, a partir desses depoimentos, que os alunos se envolveram de forma intensa no plano de ação, em que o professor deu lugar à arte de rua, permitindo o seu entrelaçamento à produção de novos conhecimentos em arte na escola.

AGRADECEMOS PELAS CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS!

                     ESCREVA, OPINE E SUGIRA!

Informativo do Colégio Teresa Helena Mata Pires | Alto do Cabrito

              Salvador – Bahia | Novembro de 2015 | Nº 004

JORNAL IMPRESSO TEREZA HELENA | NOVEMBRO/ 2015

(Amanda Souza – 9º. ano matutino – turma B)

JORNAL IMPRESSO TEREZA HELENA | NOVEMBRO/ 2015

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